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Presidente do Galo admite limitação atual do clube e promete priorizar estruturação física em sua gestão


Divergências com o ex-mandatário e renúncia da presidência foram questões que ficaram uma semana rondando o Clube Campestre Ypê durante uma semana, mas foram afastadas em definitivo na semana passada após o presidente operariano Nelson Antônio conceder entrevista ao programa Conexão Galo, da TV oficial do clube. Ele também abordou outros assuntos.

Entre eles, Nelson admitiu que foi um erro propagar o sonho de acesso à Série C do Brasileiro. "A realidde é outra, totalmente diferente do que a gente imaginava. Mas fica o ano como experiência, aprendizado. Demonstrou que precisamos crescer muito ainda. A estrutura que temo hoje nos impossibilita de galgar algo mais interessante", disse.

Além disso, o presidente considerou "ridículo" o desempenho operariano na Série D, revelando não acreditar que o elenco seja ruim, mas que muitos gols foram perdidos e isso foi crucial. Outro tema discutido foram as dificuldades enfrentadas por causa de bloqueios judiciais, já sanados.

"Nosso relacionamento é ótimo. Divergimos em algumas opiniões, mas isso é natural", disparou o atual presidente, negando estar rompido com o ex-presidente Estevão Petrallás, que na semana retrasada foi na mesma Operário TV fazer uma série de revelações e críticas a decisões tomadas na atual gestão - composta também pelo diretor de futebol Anderson Ramos, principal alvo.

Estruturação

A estruturação física do clube foi tida como prioridade na atual gestão, que deve ser cumprida até o final, agosto de 2026. Uma missão é conseguir a doação de um terreno por parte do Estado e ali construir uma nova sede e um centro de treinamento para o Operário.

"Hoje temos uma despesa de R$ 250 mil mensais, o que para nosso futebol em Mato Grosso do Sul pode até parecer uma enormidade, mas no âmbito do Brasil é pouco. A CRAC, que é de Catalão, cidade menor que Campo Grande, gasta R$ 500 mil. Olha o Cascavel, a estrutura que tem. Só de apoiadores são 182, e mais 27 patrocinadores. Aqui temos que acabar com o voluntriado e profissionalizar", comentou, reforçando ainda que unificar a base é um objetivo.

Atualmente, as categorias de base do Operário são fatiadas em duas partes: uma é o Sub-20, comandado pelos policiais militares Edilson Duarte, o popular Coronel Duarte, Vanderlei Cabreira (subtenente). Já o Sub-13 e o Sub-15 estão sob responsabilidade de Edgar Nazareth, em parceria com o professor Luiz Gustavo, que coordena o futebol e futsal a escola Tic-Tac.

"Só pode contratar em cima de expectativa de receita, senão vira aquele buraco de ações trabalhistas", frisa Nelson, lembrando problema deixados pela gestão de Estevão por causa do estouro de orçamento constante. "Esse ano coloquei 150 mil como limite, mas isso passou", adverte.

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Da Redação
Foto: Divulgação OFC

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