Após trocar MS por SP, árbitra de futebol se destaca no VAR e vai para a Copa do Mundo Feminina

Não é de hoje que atletas que se destacam em Mato Grosso do Sul logo saem para grandes centros e lá ganham projeção nacional, quiçá até internacional. Muitos, sequer profissionais chegam a ser no Estado. Contudo, esse movimento agora chegou também à arbitragem, onde nomes com potencial acabam sendo ofuscados pela "politicagem" existente no setor, intimamente ligado à Federação de Futebol, interesses de cartolas e demais poderosos da bola.

Dessa vez, quem se destaca além do rio Paraná é a campo-grandense Daiane Caroline Muniz, radicada em Três Lagoas e que enquanto atuou em Mato Grosso do Sul era árbitra assistente. Fora do solo sul-mato-grossense, se destacou pela Federação Paulista e alcançou o quadro nacional da arbitragem atuando no VAR, chegando agora à Copa do Mundo Feminina.

Com 35 anos, Daiane já soma 22 partidas no VAR pela CBF neste ano, onde atua desde 2021. O bom histórico e valorização alcançada fora de Mato Grosso do Sul - longe das amarras de velhas forças locais - a credenciaram a chegar à Copa ao lado de outras três brasileiras: Edina Alves (SP) como árbitra de campo, e as auxiliares Neuza Back (SP) e Leila Cruz (GO).

O quarteto atuou já na estreia, no duelo entre a anfitriã Austrália - que recebe o torneio em cooperação com a Nova Zelândia - e a Irlanda. O duelo terminou com a vitória australiana por 1 a 0, em pênalti cobrado por Steph Catley, aos 7 minutos da etapa final.

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Foto: Divulgação/Conmebol